Avaliação do Ensino Médio aponta alunos com necessidade de reforço curricular

16154314_1502369_GDA Secretaria da Educação (Seduc) apresentou, nessa terça-feira (15), os resultados da primeira avaliação com 1.733 estudantes ingressantes no primeiro e segundo ano do Ensino Médio. O desempenho por item, aluno, série, matéria e coordenadoria apontou aos professores as principais dificuldades dos estudantes e quem necessitará de reforço curricular individualizadamente. A divulgação ocorreu na Escola Superior de Propaganda e Marketing da Região Sul (ESPM-Sul), em Porto Alegre.

A avaliação envolveu 12 escolas contempladas no Programa de Fomento à Implantação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), do governo federal. O nível de conhecimento do aluno foi testado em uma prova de Língua Portuguesa e Matemática e o rendimento será acompanhado a cada três meses. No primeiro ano, o aproveitamento nas questões de Português foi de 57,2% e 43,5% em Matemática. Já no segundo ano, o índice foi de 62,4% e 46,4%, respectivamente.

A diretora adjunta do Departamento Pedagógico da Seduc, Raquel Padilha, afirma que os dados vão nortear e auxiliar as intervenções necessárias aos estudantes. “Cada escola e aluno, de cada região, têm desafios próprios a serem trabalhados. A partir destes resultados, serão realizadas ações específicas para melhorar a aprendizagem”, destaca.

Conforme a coordenadora do Ensino em Tempo Integral da Seduc, Hilda Liana Diehl, uma das metas do programa nacional, com diagnósticos trimestrais, é a progressiva diminuição das taxas de reprovação e abandono nas escolas. “O acompanhamento dos resultados irá oferecer subsídio para que escolas e gestores, juntos, avaliem as ações desenvolvidas e apliquem mudanças necessárias”, explica.

Provas

A avaliação diagnóstica dos alunos ocorreu nas 12 escolas estaduais contempladas pelo EMTI, no dia 28 de março. A prova teve 30 questões, divididas em dois cadernos: 15 de Língua Portuguesa e 15 de Matemática.

Melhoria no rendimento

A qualificação de fluxo escolar será aferida pelos dados de taxa de abandono e reprovação divulgados no Censo Escolar. A escola deve reduzir a soma das taxas de abandono e reprovação da seguinte forma: no primeiro e segundo ano de implementação do programa deve ocorrer a diminuição em 3,5%. No terceiro ano em diante, deve alcançar e manter o patamar de até 5%. A melhoria da proficiência deve utilizar como critério a nota média padronizada que compõe o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Texto: Diego da Costa/Seduc
Edição: Gonçalo Valduga/Secom