BOCA DO BALÃO

QUARENTENA certamente só terá fim para poder ocorrer as eleições municipais e estas não serem adiadas. “Preocupação em salvar vidas” como tanto repetiram vários políticos contrapondo o presidente só é menos importante do que salvar as campanhas e os recursos públicos já assegurados com o fundo partidário de R$ 959 milhões que é usado para permitir o “funcionamento dos partidos”. Também tem o fundo de financiamento de campanhas que acumula R$ 2,034 bilhões, destinado às campanhas das eleições municipais de outubro. Já o eleitor sobra as contas a pagar e o desemprego.

ELEIÇÃO deste ano em Osório certamente trará nomes novos na política diante das novas regras da disputa eleitoral. Os partidos não mais poderão se juntarem em coligações para cargos proporcionais (vereadores), somente poderão coligar para a formação da chapa majoritária. Assim PDT, MDB, PP, PSDB e PT vão conseguir fechar suas chapas que certamente para isso terão de ter 14 nomes a concorrer. Mesmo assim difícil será a missão de conseguir votos para eleger um vereador que precisa a chapa chegar a no mínimo 3,6 mil votos para ter direto a uma vaga. Cada candidato da chapa teria de ter no mínimo 257 votos, mas muitos não atingem nem a 100 votos. Além disso cada chapa te de reservar 30% das vagas para mulheres. Isto fará com que haja uma grande renovação na Câmara ampliando a chance de candidatos estreantes em eleições.

TAMBÉM nesta eleição não haverá grande puxadores de votos dentro do PP onde Rossano Teixeira está impedido de concorrer por ser cunhado do prefeito Abrahão. Também o PDT terá redução ou concentração de votos em candidatos mais fortes com o falecimento do vereador Marcos Bolzan e ainda há o fato de que o vereador e secretário Emerson Magni não concorrerá na proporcional e sim a prefeito. Magni foi o vereador campeão de votos na eleição passada. No lado do MDB haverá a candidatura do vereador Roger Caputi e possivelmente terá Ed Moraes de vice o que também amplia as chances de nomes que estão desejando voltar ao legislativo como é o caso do ex-vereador e secretário Zé Luciano.