CEEE estima economia no horário de pico de 5,1% com o horário de verão

Relógios devem ser adiantados em uma hora a partir do dia 16

CEEE estima economia no horário de pico de 5,1% com o horário de verão | Foto: Beto Rodrigues / Comunicação Social / Grupo CEEE / Divulgação / CP

Com o horário de verão, que começa no próximo dia 16 de outubro (os relógios deverão ser adiantados em uma hora, à meia-noite do sábado) a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) estima uma economia de 5,1% no horário de pico do sistema (entre 18h e 21h).

Além disso, a companhia espera que o horário diferenciado resulte numa redução de 0,7% no consumo. O índice representa o consumo de uma cidade com aproximadamente 40 mil habitantes. Comparativamente, isso é a necessidade de energia para abastecer um município do porte de Charqueadas, Dom Pedrito ou Torres pelo período de 126 dias. A CEEE Distribuição atende 1,6 milhão de clientes em 72 municípios da regiões Sul e Sudeste do Rio Grande do Sul.

A CEEE alerta que esses valores ainda são preliminares e serão, posteriormente, oficializados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão que gerencia o sistema energético brasileiro. Na temporada passada, entre o fim de 2015 e o início de 2016, a adoção do horário de verão reduziu a demanda por eletricidade no País em 2,6 mil megawatts (MW), ou 4,5% do consumo médio.

O horário de verão terá a duração de 126 dias, encerrando-se à meia-noite do dia 19 de fevereiro de 2017. Além dos três estados do Sul, também terão horário de verão Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, no Sudeste; e Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, no Centro-oeste.