Instituições propõem atendimento em Saúde Mental baseado em evidências científicas

upload-20170104145645saude_4_jan_17Estabelecer evidências científicas que qualifiquem os serviços e ações voltadas ao cuidado em Saúde Mental da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no Estado foi tema de reunião, nesta quarta-feira (4), entre o coordenador da Saúde Mental da Secretaria da Saúde, Luiz Coronel, e o diretor do Instituto do Cérebro (Inscer) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Jaderson Costa da Costa. A proposta é firmar um protocolo de intenções para ações de cuidados na área.

Coronel destacou que fatores como depressões graves, consumo abusivo de álcool e outras drogas e a violência associada a agravos em saúde mental, ou a que gera transtornos mentais e comportamentais, desafiam a área de saúde. De  acordo com o coordenador, a meta é prevenir que estes agravos se tornem crônicos ou incapacitantes. “O protocolo de intenções prevê também a capacitação da rede de atendimento visando a potencializar a capacidade terapêutica e de recuperação das pessoas adoecidas. Queremos, com isso, aumentar a resolutividade das ações”.

O diretor do Inscer avalia que as questões de Saúde Mental representam um alto custo financeiro e social ao país, pois são doenças crônicas que atingem jovens no auge da vida produtiva. A partir do protocolo de intenções as duas instituições asseguram a integralidade da atenção e necessidades do usuário de saúde mental, adequada às melhores práticas terapêuticas adotadas no mundo e descritas em pesquisas científicas. “Por meio de evidências científicas, vamos garantir promoção de qualidade de vida e recuperação da saúde dos pacientes”, conclui Luiz coronel. O psiquiatra do Inscer, Pedro Antônio Schimidt do Prado Lima, também participou da reunião.

Texto: Ascom SES
Edição: Léa Aragón/Secom