MP apreende no Litoral 9,4 toneladas de produtos impróprios para consumo

Ao todo, sete estabelecimentos de Xangri-lá receberam a vistoria realizada pelos agentes do Ministério Público.

Uma Operação foi deflagrada nesta segunda-feira (25), pelo Ministério Público (MP) com auxílio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Vigilância Sanitária. O objetivo da ação foi fiscalizar estabelecimentos do Litoral Norte e verificar aspectos de higienização, qualidade dos produtos, entre outros aspectos. Em Xangri-lá, foram vistoriados sete comércios, entre supermercados, restaurantes e peixarias.

De acordo com as informações repassadas pelo MP, a padaria e o açougue de um dos estabelecimentos foram interditados por conta das péssimas condições sanitárias. Foram apreendidas 2,8 toneladas de mercadorias e produtos impróprios para consumo. Conforme os coordenadores do setor de Segurança Alimentar do Gaeco, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho e Mauro Lucio da Cunha Rockenbach, os principais problemas encontrados foram carne vencida, sem procedência, estragada e fora de temperatura adequada. Também foram apreendidos outros produtos sem procedência, fracionados irregularmente e acondicionados de maneira imprópria.

Também participaram da Operação a promotora de Justiça de Capão da Canoa, Luziharin Carolina Tramontina; e representantes das Secretarias estaduais de Agricultura e Saúde; e da Delegacia do Consumidor (Decon).

AÇÃO EM TORRES

Na terça-feira (26), quatro supermercados foram alvos de ações de vistoria do MP, dessa vez em Torres.  A operação contou com a participação o promotor de Justiça de Torres, Márcio Roberto Silva de Carvalho; além de agentes das secretarias estaduais de Agricultura e Saúde; da Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram), do Decon e da Vigilância Sanitária do município.

Um dos estabelecimentos foi interditado por conta das péssimas condições sanitárias. No local, foram encontradas baratas e outros insetos circulando próximos a alimentos. Ao todo, 2,8 toneladas de mercadorias foram recolhidas para descarte. Conforme os coordenadores do Gaeco, os principais problemas encontrados foram carne vencida, sem procedência, estragada e fora de temperatura adequada. Também foram apreendidos outros produtos sem procedência, fracionados irregularmente e acondicionados de maneira imprópria.

CAPÃO DA CANOA

Na quarta-feira (27), foi a vez da cidade de Capão da Canoa receber as ações de fiscalização do Ministério Público. Ao todo, cinco estabelecimentos comerciais foram vistoriados, sendo um supermercado, dois açougues e duas peixarias. Por conta das péssimas condições sanitárias, o açougue foi interditado. Conforme a promotora de Justiça de Capão, Luziharin Carolina Tramontina, foram encontrados diversos produtos fora do prazo de validade, alguns vencidos desde 2018. Havia, ainda, carne sem procedência, estragada e abaixo da temperatura adequada. No total, 3,8 toneladas de mercadorias foram recolhidas. Os produtos foram destinados para fabricação de ração animal, doados ao Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) ou descartados em aterro sanitário.

Além da promotora, participaram da ação o coordenador do Gaeco, Mauro Lucio da Cunha Rockenbach; e representantes da Secretaria estadual de Agricultura, da 18ª Coordenadoria Estadual de Saúde (CRS), do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), da Decon, da Patram e da Vigilância Sanitária de Capão da Canoa. Durante a Operação realizada no Litoral Norte foram apreendidos 9,4 toneladas de alimentos impróprios para consumo.

Fotos: MP