ONDE FORAM DEFENSORES DE “VIDAS NEGRAS IMPORTAM”

O mundo se mobilizou a poucas semanas atrás para o ato irresponsável ou praticamente suicida do indigenista Bruno e do jornalista inglês Dom Philips que se embrenharam na mata em uma zona de perigo. Tal ação da dupla pode ser tão perigosa como é um turista se perder no Rio de Janeiro e adentrar num dos morros e ser morto a tiros pela bandidagem do tráfico. O interessante que no Rio de Janeiro, Fachin proporcionou a criação de área de proteção da bandidagem, quando seria mais fácil combatê-la. Já na Amazônia os supremos togados querem área controlada em meio a selva.

A velha mídia, os ditos defensores da cultura, movimentos sociais e ONGs buscaram culpar o governo federal da incompetência que os governos petistas tiveram ao longo de 30 anos para tornar a Amazônia em território protegido de ameaças externas, diga-se, das rotas de tráfico e comércio ilegal de armas. Mas se assim fizessem como ficariam as conversas cabulosas com os guris de Lula que foram bonzinhos e liberaram o empresário Abílio Diniz sequestrado. Como Fachin poderia proteger o comércio intenso dos morros cariocas que vinham sendo perturbados pela polícia. E como Alexandre de Moraes poderia ter o trabalho árduo da advocacia de defender integrantes do PCC.

Esta podridão que se apresenta em vários campos do governo em que os defensores da democracia tanto defendem o direito de roubar um celular para sobreviver, de poder vender baseados e petecas de cocaína como sendo de consumo próprio. Estes que se pudessem deixariam as forças policiais somente com cassetete (como está a se tentar fazer no Rio de Janeiro e já em alguns países da América do Sul).

A enorme repercussão dada se deu em razão de ser na Amazônia onde todos querem um quinhão de suas riquezas, seja através de ONGs, da venda ilegal de pedras preciosas e ouro, seja dos fundos destinados para a “proteção” dos povos indígenas. Aliás, a proteção deveria ser contra os invasores da cultura indígena, pois o homem civilizado não deveria se meter no modo de vida dos índios.

Mas a morte do segurança no shopping carioca, o negro Jorge Antunes, que em sua folga foi fazer um extra por R$ 180,00 e foi assassinado por 12 assaltantes de uma joalheria do local? Esta vida negra não importa, por ela estar na zona desarmada de Fachin, de onde estão os traficantes liberados pelo STF. Onde está a rebolante e acéfala da aprendiz de feiticeira e que protege girafas na Amazônia para buscar apoio a família deste trabalhador negro? Cadê Gil, Gal, Thaís Araújo, Rede Globo e tantos defensores de vidas negras que não se mobilizaram para dar apoio a família que perdeu seu provedor? Carmem Lúcia em sua capa mágica não vai exigir explicações a PF sobre o crime? Por que a esquerda não faz um jantar de R$ 20 o ingresso para ajudar a família do assassinado, ou desentoca dos milhões que roubaram das estatais e das propinas recebidas.

O Brasil está minado de hipócritas e cafajestes que buscam na desgraça alheia o púlpito para sua promoção, até mesmo sobre uma pilha de cadáveres como se viu na pandemia.

É triste e lamentável e o povo deve dar um basta nisto para que sejam banidos como estão a fazer com quem quer o melhor pelo país e pelo seu povo. Vindas negras não importam, importam a vida de todos, pois temos o direito de viver com dignidade, com respeito e em harmonia. A estes idiotizados por um ladrão merecem o desprezo da sociedade, pois foram regimes defendidos por estes que cometeram os maiores genocídios da história mundial.