Operação Golfinho pode prejudicar funcionamento de quartéis no RS

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O deslocamento de bombeiros para a Operação Golfinho no Litoral do Rio Grande do Sul pode alterar o funcionamento dos quartéis pelo interior do estado. Ao todo, 900 pessoas se candidataram para 600 vagas para o trabalho salva-vidas, mas apenas 110 avançaram no processo de seleção.

Na cidade de Rio Grande, no Sul do estado, 57 bombeiros que atuam como salva-vidas estão em treinamento na praia do Cassino. Eles devem ser deslocados para as praias da região.

Esses deslocamentos preocupam os quartéis pelo interior do estado, uma vez que a falta de efetivo é uma realidade que deve ser agravada com o início das atividades nas praias.

“Migra o pessoal do interior para as praias, para a beira da praia, e essa condição, essa quantidade, é muito grande. Como temos essa falta de efetivo, certamente irá refletir em alguns locais, que terão a necessidade de uma nova estratégia operacional”, afirma o Éderson Franco, que faz parte da Associação de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul.

O Corpo de Bombeiros espera contar com o pagamento de horas extras para diminuir o impacto da redução de pessoal. No entanto, a corporação admite que quartéis correm o risco de fechar em determinados dias e horários. Junto a isso, a análise dos planos de prevenção contra incêndio podem demorar um pouco mais.