OSÓRIO: IFRS doa EPIs a unidades de saúde da região

Ao todo foram doados 200 face Shields as UPAs de Osório e Tramandaí, além do Hospital São Vicente de Paulo.

O Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) está atuando na produção de Equipamentos de Produção Individual (EPIs). Na última terça-feira (14), a Secretaria Municipal de Saúde foi até o Campus do IFRS em Bento Gonçalves para buscar 200 unidades de face Shields, uma espécie de máscara de acrílico utilizada para a proteção contra o Coronavírus.

Esse equipamento esta sendo produzido em impressoras 3D e é utilizado por profissionais que estão na linha de frente de combate ao novo coronavírus. Dos 200 face Shields, 100 foram doados para o Hospital Beneficente São Vicente de Paulo (HBSVP), 50 para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e os outros 50 para UPA de Tramandaí.

Os itens doados estão sendo fabricados pelo Centro Tecnológico de Acessibilidade (CTA), que fica no Campus Bento Gonçalves, mas é ligado à Pró-reitoria de Extensão do IFRS. Há diversos campi produzindo materiais, tais como álcool 70%, batas hospitalares e máscaras de tecido.

O IFRS precisa de doações para continuar confeccionando diferentes equipamentos de proteção para profissionais de saúde do estado. Para ver as demandas de maior necessidade e como realizar a doação basta acessar o site: www.ifrs.edu.br/coronavirus ou enviar um e-mail para: comite.covid19@ifrs.edu.br.

IFRS ATUA NO MONITOMANEDO DO VOCID-19

O Campus Osório do IFRS além da ajudar na distribuição de EPIs para as unidades de saúde da região segue monitorando  a proliferação do Coronavírus na cidade. Para isso foi desenvolvido um sistema web para a Secretaria Municipal de Saúde. Entre os objetivos da informatização estão facilitar o acesso aos dados, possibilitar o cruzamento de informações e agilizar a tomada de decisões no enfrentamento da pandemia.

O sistema web vai possibilitar cadastrar os dados, gerar relatórios e gráficos, além de emitir avisos a cada 48h para acompanhamento dos casos, facilitando o trabalho dos profissionais de saúde do município.

Como todos os dados ficam armazenados num banco de dados, será possível atualizar a situação dos sintomas de cada paciente, garantindo um histórico do acompanhamento de cada caso. Também facilitará a análise de quais apresentam maior risco e devem receber mais atenção, auxiliando a Secretaria de Saúde na tomada de decisões nesse momento de crise.

Foto: IFRS